Placas no pulso funcionavam como para-raios obrigando a paciente a usar fioterra.

PORTO ALEGRE – Dez anos depois de receber uma prótese de metal no pulso direito a sua vida foi transformada em um inferno, a dona de casa Maria de Lourdes Savela Justo, de 45 anos, livrou-se de um pesadelo.

Ela atraia correntes elétricas como se fosse uma espécie de para-raios. Tinha que estar permanentemente ligada a um fio-terra e nem mesmo podia encostar a mão em inofensivos elet rodomést icos como a geladeira.